A Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (AMEP)
recebeu com repúdio e indignação a informação de que o vereador e líder dos
militares estaduais da Bahia, Marco Prisco, foi preso na tarde desta sexta-feira
(18), após conseguir, com muita luta e coragem, importantes conquistas para os
policiais daquele estado.
As informações publicadas em portais de notícia da Bahia
informam que a prisão de Prisco é referente à greve que ele liderou no início
de 2012, mas estranhamente veio ser efetuada logo agora, depois que ele liderou
um novo movimento.
Na avaliação do presidente da AMEP, cabo Sérgio Rafael,
nenhuma das duas manifestações deveria ser motivo para prender Prisco. “Quem já
viu professor ser preso no Brasil por causa de greves? Quem já viu médico ser
preso no Brasil por causa de greve?
Por que, então, um policial militar tem que
ser preso quando faz a mesma coisa que tantos outros cidadãos brasileiros?
Que
espécie de justiça é essa?
Que tipo de democracia é essa?”, protestou Sérgio.
Ele disse que as associações militares de todo o Brasil devem
se unir e pressionar para que essa prisão de Marco Prisco seja revogada, sob
pena de as polícias de todo o país fazerem o mesmo que os guerreiros militares baianos
acabaram de promover naquele estado.
“Prisco está sofrendo perseguição por ter tido a coragem de
enfrentar um sistema corrupto que não tem compromisso nenhum com a segurança
pública.
Nós, policiais e bombeiros militares do Brasil, não podemos nos
acovardar diante dessa retaliação covarde e mesquinha. Vamos nos unir e mostrar
a força que nós temos!”, disse Sérgio Rafael.
A AMEP já está programando uma Assembleia Geral com os
militares da Paraíba, para tratar de reivindicações que também ainda não tiveram
resposta por parte do governo.
“Vamos ouvir a tropa e fazer exatamente o que
ela decidir”, concluiu Sérgio Rafael.
Assessoria de Imprensa da AMEP
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