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| Julgamento 'expresso' ocorreu no Egito |
Um julgamento quase que instantâneo frente à complexidade do tema e centenas de famílias vivendo semanas de desespero. Este cenário é uma realidade acompanha por 529 pessoas condenadas à morte, sob acusação de atacar em 2013, uma delegacia na província de Minya – ao sul do Cairo –, e roubar armas, matar um policial e tentar matar outros dois.
Um tribunal egípcio sentenciou os cidadãos que são supostos simpatizantes da Irmandade Muçulmana, representando o maior lote de sentenças de morte simultâneas proferido na história recente de acordo com a Anistia Internacional. O julgamento ocorrido no início do mês de março durou apenas dois dias e os advogados de defesa dizem não terem tido tempo de ler o caso de três mil páginas e que não teriam tido a permissão de questionar as testemunhas da acusação.
Ainda de acordo com advogados da defesa, quando o juiz anunciou as sentenças de morte, nenhuma testemunha tinha sido interrogada pelos dois lados, e a maioria dos réus e seus advogados foram retirados da sala onde o julgamento aconteceu. “É o colapso do sistema de justiça egípcio”, disse Ali Kamal, um dos advogados dos acusados.
Há rumores de que um juiz mais razoável possa derrubar a sentença, por fim, e talvez até o veredito de culpados – e os principais oficiais religiosos do país também têm a opção de comutar o veredito. Mas, enquanto isso, os condenados e suas famílias terão que viver à sombra da execução iminente.
Ainda de acordo com advogados da defesa, quando o juiz anunciou as sentenças de morte, nenhuma testemunha tinha sido interrogada pelos dois lados, e a maioria dos réus e seus advogados foram retirados da sala onde o julgamento aconteceu. “É o colapso do sistema de justiça egípcio”, disse Ali Kamal, um dos advogados dos acusados.
Há rumores de que um juiz mais razoável possa derrubar a sentença, por fim, e talvez até o veredito de culpados – e os principais oficiais religiosos do país também têm a opção de comutar o veredito. Mas, enquanto isso, os condenados e suas famílias terão que viver à sombra da execução iminente.
Fonte: CFF/Romero Mateus
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