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MPF denuncia 13 por propina de R$ 46 milhões na Petrobras recebida no governo FHC



Renato Duque, Jorge Zelada, presos na Lava-Jato, Pedro Barusco e outros dez envolvidos foram denunciados por fraudes iniciadas em 1997 por meio da empresa holandesa SBM Offshore na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
PF encontra indícios de fraudes envolvendo Renato Duque, Zelada e Barusto antes da Lava-Jato

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (17), a operação Sangue Negro, que apura o pagamento de propina de R$ 46 milhões nos desvios ocorridos na Petrobras desde 1997, bem antes das descobertas que vieram à tona com a Operação Lava-Jato. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denunciou nesta quinta três ex-dirigentes da estatal: Renato Duque e Jorge Zelada, presos em Curitiba, e Pedro Barusco, ex-gerente de serviços, que está em liberdade por conta de um acordo de delação. Outras 10 pessoas ligadas à Petrobras e à estatal holandesa SBM Offshore também foram denunciadas.
De acordo com o procurador Renato Oliveira, a propina foi paga entre 1998 e 2011, período que abrange o segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e os dois manadatos de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. A propina está relacionada a um negócio de R$ 179 milhões envolvendo o aluguel de navios-sonda para a Petrobras por meio da SBM e de outra empresa, a Campos Transporter.
A empresa envolvida nas buscas recebia repasses de contratos efetuados entre a Petrobras e a holandesa SBM, na ordem de 3% a 5% dos valores dos contratos. A Justiça Federal expediu nove mandados judiciais, sendo cinco de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ) e Curitiba, e quatro de prisão preventiva. 
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A Operação Sangue Negro, como está sendo chamada, começou em fevereiro do ano passado, um mês antes da Lava-Jato, e investigou oito contratos firmados entre a Petrobras e a holandesa SBM, que é signatária de um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União.

Segundo a Polícia Federal, Duque teria pedido contribuição de U$ 300 mil, cerca de R$ 1 milhão, à SBM para a campanha do PT em 2010. Os acusados foram denunciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e favorecimento pessoal.
A Polícia Federal prendeu o ex-funcionário da Petrobras e membro da comissão de licitação da companhia, Paulo Roberto Buarque Carneiro, e incluiu na lista de procurados o americano Robert Zubiate, da SBM, que mora na Califórnia, Estados Unidos. A PF emitiu alerta internacional por meio da Interpol (Polícia Internacional) para a localizar Zubiate, que teria recebido U$ 6 milhões em propina. Pedro Barusco e Carneiro, segundo a polícia, também foram beneficiados com cifras milionários: U$ 12 milhões e U$ 8,5 milhões, respectivamente.
A propina começou a ser paga em 1998 e se estendeu até 2011, paralelamente aos casos de corrupção ocorridos entre 2006 e 2014, que seriam investigados através da Lava-Jato. Os indícios mostram, portanto, que a Sangue Negro retrocede os desvios na estatal ao final do primeiro governo Fernando Henrique Cardoso.
Na denúncia, foram incluídos os executivos da SBM, Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva, Didier Henri Keller, Anthony "Tony" John Mace, Bruno Yves Raymond Chabas, Sietze Hepkema e um funcionário de outra empresa supostamente envolvida, a Progress Anders Mortensen, Philippe Jacques Levy.
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