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Veja dicas para disputar a mesma vaga na USP pela Fuvest e pelo Enem



USP aprovou uso do Enem via Sisu com reserva de 13,5% de vagas.
Coordenadores de cursinhos apontam diferenças entre as provas.



Estudantes da USP na Praça do Relógio, na Cidade Universitária em São Paulo (Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP/Divulgação)Entrar na USP em 2016 será possível pela Fuvest
e pelo Sisu, usando a nota do Enem
(Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP/Divulgação)


Com a adesão parcial da Universidade de São Paulo (USP) ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 13,5% do total das vagas da instituição não serão selecionadas pela Fuvest, mas sim pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Isso quer dizer que, para os estudantes interessados em vagas de cursos que aderiram à nova seleção, haverá duas disputas no vestibular 2016, com provas distintas e, portanto preparação diferente.
A pedido do G1, coordenadores e diretores de cursinhos pré-vestibulares apontam as principais diferenças e dão dicas de estudos. Leia nos comentários abaixo:
CONCORRÊNCIA DEVE AUMENTAR
Para Lilio Alonso Paoliello Júnior, diretor pedagógico da Fundação PoliSaber, a mudança é positiva, mas a concorrência aumentará e os candidatos devem se preparar ainda mais. "Alunos de outros estados poderão concorrer com mais facilidade e, por isso, a concorrência será muito mais ampla. Os candidatos devem se preparar ainda mais", afirma ele. "Os conteúdos da Fuvest e Enem são os mesmos, mas a abordagem é diferente. O Enem aborda situações-problemas contextualizadas enquanto a Fuvest avalia o conteúdo. O Enem valoriza o aluno que tem boa leitura e escrita."
Veja como ele descreve a diferença de abordagem das matérias pelas duas provas:
Redação: "Ambos se aproximam pela necessidade de um texto argumentativo-dissertativo, mas o Enem exige a proposta de intervenção, respeitando os direitos humanos."
Matemática: "A maioria das questões são contextualizadas em universo próximo do estudante e tem ênfase em conteúdos do ensino fundamental I e II."
Alunos de outros estados poderão concorrer com mais facilidade e, por isso, a concorrência será muito mais ampla"
Lilio Paoliello Júnior,
Fundação PoliSaber
Ciências humanas: "Nos dois exames há textos de autores acadêmicos, mas no Enem há maior presença de questões sobre o Brasil contemporâneo. Há também perguntas específicas de sociologia e filosofia e questões interdisciplinares envolvendo todas as disciplinas."
Ciências da natureza: "A Fuvest apresenta estudos matemáticos e não matemáticos dos fenômenos, enquanto o Enem exige poucos cálculos."
Linguagens e códigos: "Os dois vestibulares optam pelo estudo de gêneros textuais e cobram a gramática na perspectiva de análise da língua. A Fuvest indica livros de literatura que são base de muitas questões. O Enem, no entanto, não se atém a determinados livros e tem ênfase na literatura brasileira contemporânea. Há também questões específicas sobre arte e questões sobre movimento do corpo e esportes."
Embora considere a mudança positiva, Lilio adverte que a concorrência aumentará e que os candidatos devem se preparar ainda mais. "Alunos de outros estados poderão concorrer com mais facilidade e, por isso, a concorrência será muito mais ampla. Os candidatos devem se preparar ainda mais", afirma. "Os conteúdos da Fuvest e Enem são os mesmos, mas a abordagem é diferente. O Enem aborda situações-problemas contextualizadas enquanto a Fuvest avalia o conteúdo. O Enem valoriza o aluno que tem boa leitura e escrita"
É importante saber que tipo de vestibular prestará e refazer as provas anteriores"
Paulo Moraes,
Anglo Vestibulares
CONTEÚDO É PONTO DE CONTATO
Segundo Paulo Moraes, coordenador-geral do Anglo Vestibulares nos últimos anos, o Enem passou a se aproximar da Fuvest. "Especialmente nos últimos dois anos, é uma prova que também mede muito conteúdo", afirmou ele. Embora considere as provas similares, ele explica que o Enem exige maior interpretação de texto.
"A leitura tem que ser feita com muito cuidado, porque há interpretação. Leitura de mapas, tabelas e gráficos é muito comum, mas o aluno que está preparado faz qualquer tipo de prova. Uma dica especial é cuidado com os textos", ressalta. "É importante saber que tipo de vestibular prestará e refazer as provas anteriores."
Redação: "As redações têm suas características próprias. O aluno deve ter repertório para fazer a redação do Enem. Mais do que saber escrever corretamente, ele deve saber desenvolver o tema."

Conhecimentos gerais: "O aluno que prestará o Enem deve ser antenado. Ele tem que saber sobre os grandes temas da atualidade."
Matemática: "A prova do Enem tem um nível mais leve e a da Fuvest um pouco mais pesado. Para ir bem na prova de matemática do Enem, precisa praticar muito e conhecer muito o estilo das questões. Fazer provas de anos anteriores ajuda muito nesse aspecto."
[O Enem] é uma prova que exige muita velocidade. O grande segredo é saber selecionar as questões mais fáceis"
Rodrigo Fulgêncio,
Curso Poliedro
TEMPO DE PROVA E HUMANIDADES
De acordo com Rodrigo Fulgêncio Mauro, coordenador pedagógico da Turma de Medicina do Curso Poliedro São Paulo , cinco elementos distinguem as provas do Enem e da Fuvest. Tempo de prova, redação e as provas de filosofia/sociologia, matemática e história da arte.
Tempo: "O Enem tem menos tempo por questão. Na média, o aluno tem 3,33 minutos por questão na Fuvest – dentro deste tempo está embutido o tempo de passar [as respostas] para o gabarito. Na prática, ele tem 3 minutos por questão mais o tempo de passar no gabarito. Os alunos que vão prestar o Enem têm em média 3 minutos por questão incluindo o tempo de passar para o gabarito. É uma prova que exige muita velocidade. O grande segredo é saber selecionar as questões mais fáceis."
Filosofia e sociologia: "É uma matéria muito mais presente no Enem e isso exige um preparo mais específico."
História da arte: "Saber de estilos e tendências artísticas no Enem, coisa que não é comum na Fuvest."
Referências: "Ambas apresentam texto-base como referência da maioria das questões. A Fuvest organiza as provas por disciplina e o Enem por áreas. O enunciado do Enem se liga diretamente às alternativas na maioria das questões. É necessário relê-lo em conjunto com cada alternativa."
Redação: "O Enem tem um modelo de dissertação, mas com uma proposta de intervenção. Existe um problema que precisa ser resolvido e o aluno, na sua redação, precisa fazer uma proposta para a solução deste problema. Se preparar para esta redação é uma coisa que os alunos devem se atentar. É um estilo diferente do estilo da Fuvest."
Do G1, em São Paulo

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