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BA tem média de 20 crimes bancários por mês; julho registra 3 sequestros



Dados foram divulgados pelo Sindicato dos Bancários, nesta quinta (30).

Polícia diz que 41 já foram presos desde março e outros 30 são procurados.


Cofre de agência foi arrombado (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Cofre de agência foi arrombado na madrugada desta
quinta (30 (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

De janeiro a julho deste ano, 140 crimes contras agências bancárias foram registrados na Bahia. A média é de 20 ocorrências por mês, entre explosões (88), arrombamentos (13), assaltos (11) e tentativas de assaltos (28). Em 2014, o número de ataques foi 230. Os dados são do Sindicato dos Bancários do Estado, e foram divulgados nesta quinta-feira (30).
Do total de ocorrências de 2015, 35 foram registradas em Salvador e outras 105 em cidades do interior. Em pelo menos oito ações criminosas, pessoas foram mantidas reféns ou sequestradas. Somente em julho, três casos com sequestros foram registrados.
As últimas ocorrências aconteceram nas cidades de Nazaré das Farinhas, na região do Recôncavo da Bahia, e Ruy Barbosa, a cerca de 320 quilômetros da capital, na quarta (29).
Nos dois casos, os criminosos sequestraram gerentes das agências bancárias dos municípios e familiares deles, mas fugiram sem levar nenhuma quantia.
No municipio de Jeremoabo, a 405 quilômetros da capital, também houve ataque a banco, na madrugada desta quinta. Não houve sequestro ou pessoas feitas reféns, mas o cofre da agência foi arrombado. A quantia levada não foi informada.
Outro registro de sequestro em julho ocorreu há duas semanas em Lauro de Freitas, região metropolitana da capital. O gerente de um banco da cidade foi levado junto com a companheira, e ambos só foram liberados depois do assalto.

Conforme Vasconcelos, muitas cidades do interior, sobretudo as que possuem apenas uma agência, acabam ficando sem serviço bancário após ações criminosas. Em Mata de São João, na região metropolitana de Salvador, a agência do Banco do Brasil levou cerca de cinco meses para ser reaberta após ser explodida, em dezembro do ano passado
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                   Segurança
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, falta mais investimento em segurança. "Os bancos investem muito pouco em segurança. Em 2013, investiram em media apenas 5% do lucro em segurança. Em 2014, houve pequena elevação para 6,5% do lucro. A maior parte dos investimentos é destinada para proteção de transações pela internet, para onde são destinados 90% dos recursos. E sobra apenas 10% para segurança de agências e terminais de autoatendimento", destacou.
"Muitas das agências atacadas ainda continuam sem funcionar. O conserto das unidades demora e leva tempo para poder instalar novamente o serviço. Isso penaliza a economia local e deixa bancários e clientes amedrontados. A stituaçao é calamitosa", destaca. O sindicato não possui dados que dimensionem a quantidade de cidades que estão com agências fechadas.
Vasconcelos sugere uma maior "covergência de esforços" entre bancos e poder público para o enfrentamento dos crimes. "Apresentamos ao governo um projeto de lei que exige a ampliação dos dispositivos de segurança necessários para o funcionamento das agencias bancárias. Entre as propostas constam a obrigatoriedade de que os bancos instalem câmeras nas fachadas e no entorno das unidades, com monitoramento em tempo real com a polícia, e instalação de um dispositivo que incinere as cédulas em eventuais explosões", afirmou.
                                         Prisões
O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), delegado Jorge Figueiredo, informou que, desde março, 41 pessoas envolvidas em crimes contra agências bancárias foram presas na Bahia. Outros 30 suspeitos de envolvimento em ações delituosas já foram identificados, tiveram os mandados prisão decretados e estão sendo procurados.
"Desde que o Draco foi criado, em março [de 2015], uma coisa que percebemos é a redução desses tipos de crime, em comparação com o ano passado. Em abril, tivemos redução 13%. Em maio, a redução foi de 20%, enquanto em junho o número de casos caiu 24%. Em junho foi que tivemos acréscimo de 10%. O departamento tem avançado no intuito de analisar e coibir esses crimes", destacou.
Sobre os casos mais recentes registrados em Jeremoabo, Ruy Barbosa e Nazaré das Farinhas, o delegado informou que a resposta da polícia foi rápida. "A resposta foi imediata no sentido de preservação da vida. Em Nazaré e Ruy Barbosa, por exemplo, eles [os assaltantes] não lograram êxito e ninguém se feriu. Em Jeremoabo, a polícia confrontou os criminosos, mas eles conseguiram evadir. Agora, estamos buscando identificá-los", ressaltou.Informações Do G1 BA
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