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Protesto contra cortes de gastos na educação fecha vias do Centro do Rio



Alunos e funcionários de universidades públicas participaram do ato.
Avenida Rio Branco foi liberada por volta das 19h, não houve tumulto.


Servidores e alunos da UFRJ protestam no Centro (Foto: Marcelo Elizardo / G1)Servidores e alunos da UFRJ protestam no Centro (Foto: Marcelo Elizardo / G1)
Um protesto contra os cortes no orçamento da educação fechou a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, por cerca de dias horas no fim da tarde desta quinta-feira (29). Os manifestantes pedem o fim do ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff e investimentos nas universidades públicas federais, que estão em greve desde maio. Policiais do Batalhão de Grandes Eventos (BPGE).
A Avenida Rio Branco foi totalmente liberada por volta das 19h, quando o trânsito ainda era ruim na região. A passeata, inciada por volta das 17h, começou na Igreja da Candelária e reuniu estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias. A PM e a organização do protesto não informaram o número de participantes.
O grupo levou faixas e cartazes contra o governo e entoou canções como "greve geral na educação". Não houve registro de tumulto.
O protesto conta com trabalhadores e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas no começo da semana, após mais de um mês de greve. Também participam estudantes e funcionários de UFF, UFRRJ e UERJ.
Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas tem bloqueios no sentido Candelária devido a um protesto (Foto: Reprodução/Centro de Operações)Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas com
bloqueios (Foto: Reprodução/Centro de Operações)
Atividades suspensas
As atividades na UFRJ foram totalmente suspensas nesta segunda-feira (27), pouco mais de um mês depois que seus professores, funcionários administrativos e alunos aderiram à greve nacional. O novo reitor da instituição,Roberto Leher, divulgou nota informando a interrupção do calendário, que será retomado somente após o encerramento da greve.
Leher informou que ela foi tomada pelo Conselho Universitário. A greve teve início antes de encerrado o calendário letivo do primeiro semestre e o estabelecimento do próximo cronograma só será definido após o período de reposição. 
“É inviável  começar um calendário sem ter terminado o anterior. Estamos lutando para que a gente consiga continuar o calendário do primeiro semestre. Esse debate só será feito a partir do momento em que a greve terminar”, disse o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ(ADUFRJ) e membro do Conselho de Graduação, Cláudio Resende Ribeiro.
Professores, técnicos administrativos e alunos têm reivindicações distintas mas que, segundo Ribeiro, se convergem no objetivo de retomar o pleno funcionamento da universidade. “As reivindicações sempre se cruzam, porque os cortes orçamentários atingem a todos, desde os estudantes, que não conseguem receber bolsas, até a falta de verba para investir na infraestrutura”, destacou.
A greve nacional nas instituições federais foi desencadeada após cortes nos orçamentos. Trabalhadores terceirizados foram os primeiros a cruzarem os braços, por ficaram sem receber salários. Segundo o presidente da ADUFRJ, Cláudio Ribeiro, só na verba de investimento da UFRJ o corte foi de 47%, impedindo retomar ou iniciar muitas obras necessárias de manutenção dos edifícios da universidade. “A reitoria estima que vai fechar o ano com um déficit de R$ 300 milhões”, disse.
Ainda segundo Ribeiro, as negociações estariam paradas porque “o Ministério da Educação desconsiderou a pauta [de reivindicações]”, não recebe as entidades representantes do movimento grevista e não responde aos questionamentos dos setores envolvidos.
“Tem que ter uma condição de trabalho digna para o professor, tem que garantir que os técnicos administrativos tenham uma perspectiva de melhorias da carreira e tem de garantir aos estudantes a qualidade de ensino”, enfatizou Ribeiro.
Por meio de nota, o MEC disse estar “atuando no sentido de garantir os recursos de custeio necessários para o funcionamento das universidades e dos institutos federais”. Segundo o comunicado, o ajuste orçamentário do governo federal impactou em R$ 1,9 billhão do total de quase R$ 9 bilhões previstos no orçamento 2015 para as instituições federais.

Ainda segundo o MEC, o secretário de Educação Superior do MEC, Jesualdo Farias, recebeu todos os reitores das 63 Universidades Federais para debater prioridades.

Em outro comunicado oficial, a pasta disse que estar aberta “ao diálogo com todas as entidades representativas dos docentes e técnicos administrativos das instituições federais” e que “tem acompanhado a mesa de negociação salarial com as entidades representativas e o Ministério do Planejamento”. Ressaltou ainda, na mesma nota, que “em 2015 docentes e técnicos administrativos das instituições federais já tiveram reajuste por conta do acordo de 2012”. Por  G1 RJ
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