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Camboja: População ainda utiliza linha de trem antiga feita de bambu






Embora o Camboja tenha uma pequena rede de trilhos que datam dos tempos coloniais franceses, quase não existem mais comboios que circulam nos dias de hoje.

Os moradores, ainda assim, inventaram um transporte que aproveita essas linhas quase que abandonadas: trens de bambu.
O sistema ferroviário do Camboja nunca se recuperou dos horrores da guerra e do genocídio do Khmer Rouge que aconteceu décadas atrás. Eles têm apenas uma linha de trem adequada e o restante das faixas foram cobertos, durante anos, por trens caseiros chamados “Norrys”. Essas engenhocas estranhas não são exatamente o que se chamaria de transporte de luxo. Entretanto, eles são baratos: cerca de 1 real por passeio.
Norrys são feitos de bambu, madeira e, por vezes, até mesmo com partes de tanques antigos. O primeiro foi construído na década de 1980 por Pat Oun, de 73 anos. As versões anteriores não tinha motores. Era instalado uma espécie de volante e longas varas de bambu eram colocadas para impulsionar o veículo pelos trilhos. "Eu fiz trajetos de 20 a 30 quilômetros no passado", disse Pat.
 Houve um tempo em que Norrys eram os únicos meios de transporte, mas eles não são mais tão comuns. Alguns permanecem na cidade de Battambang, no norte do Camboja, principalmente atendendo a curiosidade de turistas.
Porém, quase no fim das linhas, a várias horas de distância de Battambang, existe um lugar em os Norrys ainda prestam um serviço barato e confiável. Os trens de bambu cobrem uma rota de 48,28 km a cada dia, ajudando os moradores a se locomoverem. Uma mulher, que vende o pão e vinho em um barraco na vila Stung Touch, afirma: "Eu não vejo um trem regular por aqui já faz dois anos".
El Maysom, outro morador, assumiu recentemente que sua filha de 6 anos de idade andou em um Norry pela primeira vez. Eles tinham de ir para um lugar a várias horas de distância, para participar de um casamento. Quando a menina colocou seus olhos no veículo, ela perguntou, surpresa, o que era aquilo. "É como um morcego", El disse a ela. Quando a menina foi questionada como ela se sentia montada em um morcego, ela gritou em resposta: "Feliz!".
O motorista do Norry, Neum Chhean, faz várias viagens por dia, transportando pessoas. Seu dia começa tipicamente às 7h da manhã. Seu principal concorrente é Doak Khemra, outro motorista. Os dois alinham seus Norrys sobre os trilhos e esperam por passageiros ou mercadorias. Neum e Doak muitas vezes começam brigando quando a lealdade dos clientes mudam. Demora um tempo até que os dois homens resolvam suas diferenças e iniciem as viagens com os trens, cada um preenchido com até 14 adultos, algumas crianças, cachos de bananas, caixas de refrigerantes, sacos de cocos e carne, e um capacete com uma lanterna acoplada ao redor da sua cabeça para viajar durante a noite.


Fonte:Jornal Ciência
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