O feitiço virou contra o feiticeiro. De promessa nacional no ninho tucano, o governador do Paraná, Beto Richa, é instado pelas ruas a deixar o Palácio Iguaçu sob pena de sofrer impeachment.
Neste sábado, dia 21 de fevereiro, mais de 13 mil curitibanos confirmaram presença pelo Facebook no 1º ato pelo impeachment do governador Beto Richa. A concentração está marcada para as 14 horas, Praça Santos Andrade (UFPR), centro da capital paranaense.
A página criada por “educadores e funcionários públicos em greve” afirma que o movimento é contra a “postura soberba e arrogante do nosso governador e ditador; que deve estar mobilizando-se com seus deputados para derrubar nossas reivindicações”.
Embora o Paraná tenha respirando ares “revolucionários” na última semana, ainda não há clima política na Assembleia Legislativa para instalar o processo de impedimento do tucano.
A tomada do parlamento pelo povo contra o “pacote de maldades”, que consistia na eliminação de direitos trabalhistas e confisco de R$ 8 bi da previdência dos servidores públicos, deixou Richa bastante assustado e abatido.
Se não tivesse havido a retirada do “pacote de maldades” pauta da Assembleia, muito provavelmente, os parlamentares teriam sofrido castigos físicos proporcionados pela massa ensandecida. Não havia polícia que segurasse o mar de gente, que ainda continua mobilizado.
Paralelo ao movimento de impeachment nas ruas e no Facebook, uma petição online no Avaaz pede que o deputado Tadeu Veneri (PT) requeira a abertura do impeachment, bem como a Assembleia instale uma CPI para investigar “irregularidades e responsabilidades” na gestão de Richa.
O feitiço virou contra o feiticeiro porque o PSDB tem estimulado, nacionalmente, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Esmael Morais
Veja esse vídeo que mostra a situação dos funcionários estaduais do Paraná.Esse vídeo foi compartilhado por Guido De Araujo Costa
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