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Temer garante apoio do PMDB a aprovação das medidas do governo





O presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse em jantar com a cúpula do Partido e ministros do Governo Dilma, nesta segunda-feira (23), que a presidenta pode contar “seguramente” com os peemedebistas para votação das medidas propostas pelo governo para ajuste da economia. 


Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apresentou os argumentos para o ajustamento fiscal,  O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apresentou os argumentos para o ajustamento fiscal,  
Com o objetivo de mediar o diálogo do PMDB com a equipe econômica, o vice-presidente realizou um jantar no Palácio Jaburu reunindo os ministros da área e a cúpula do partido para discutir as medidas recentemente enviadas ao Congresso Nacional modificando o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas.

Segundo ele, a conversa é o “primeiro passo para que o ajuste fiscal possa ser vitorioso no Congresso”. Além do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que apresentou os argumentos para o ajustamento fiscal, o jantar reuniu ainda os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, lideranças do PMDB, como os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL), além de membros do partido no primeiro escalão.

Para Temer, “em economia, as coisas se passam dessa maneira". "Em dado momento, é preciso fazer reajustamentos, uma reprogramação para que a economia continue saudável”, acrescentou o vice-presidente.

Além das duas medidas provisórias enviadas ao Congresso, modificando regras para concessão de benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte e auxílio-doença, durante o encontro também foi debatida a correção na tabela do Imposto de Renda.

Aprovado pelos parlamentares, o percentual de 6,5% na tabela foi vetado por Dilma Rousseff em janeiro. A presidenta defende um reajuste de apenas 4,5%. Para Temer, o governo continuará e intensificará o diálogo com o Congresso para que haja um ajustamento também nessa matéria.

Do Portal Vermelho, com Agência Brasil
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