Precipitação na Zona Norte só parou no início da madrugada de segunda.
Oito agremiações disputam duas vagas no Grupo Especial.
O desfile das escolas do Grupo de Acesso de São Paulo foi marcado pela chuva que não deu trégua entre a noite de domingo (15) e o começo da madrugada de segunda-feira (16). Apesar do temporal que em vários momentos atingiu a região do Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte, o público não desanimou e acompanhou as oito agremiações como pôde, se protegendo sob guarda-chuvas e capas ou debaixo da arquibancada.
Ironia do destino ou não, a X-9 Paulistana, última escola a desfilar pelo Grupo Especial na manhã deste domingo, teve como enredo a chuva e pediu o fim da seca.
O desfile do Grupo de Acesso começou com quase 30 minutos de atraso. Antes de a primeira agremiação entrar na passarela do samba, parte do Anhembi chegou a ficar sem energia elétrica, mas a interrupção durou poucos minutos.
As duas escolas mais bem colocadas neste desfile irão subir para a elite do carnaval paulistano no ano que vem. O resultado será divulgado na terça-feira (17).
As duas escolas mais bem colocadas neste desfile irão subir para a elite do carnaval paulistano no ano que vem. O resultado será divulgado na terça-feira (17).
TRICOLOR INDEPENDENTE
A primeira a entrar na avenida foi a Tricolor Independente. Quando a escola abriu os desfiles, por volta de 21h20, o público que se abrigava da chuva voltou para a arquibancada e soltou a voz para cantar o samba-enredo.
A primeira a entrar na avenida foi a Tricolor Independente. Quando a escola abriu os desfiles, por volta de 21h20, o público que se abrigava da chuva voltou para a arquibancada e soltou a voz para cantar o samba-enredo.
Com o tema "Bravos à luta", a escola são-paulina lembrou o sofrimento dos negros e a resistência dos quilombolas durante o período da escravidão. A agremiação encerrou sua apresentação com 59 minutos.
COLORADO DO BRÁS
A segunda escola foi a Colorado do Brás, que também não escapou da chuva durante os 53 minutos de desfile. Com o enredo Maktub - "Estória" de mil e uma histórias, a agremiação contou o percurso que o povo árabe fez até chegar ao Brasil, além de mostrar suas marcas na cultura brasileira.
A segunda escola foi a Colorado do Brás, que também não escapou da chuva durante os 53 minutos de desfile. Com o enredo Maktub - "Estória" de mil e uma histórias, a agremiação contou o percurso que o povo árabe fez até chegar ao Brasil, além de mostrar suas marcas na cultura brasileira.
Apesar do chão molhado, a comissão de frente não se intimidou e fez diversas acrobacias, o que emocionou o público no Anhembi.
UNIDOS DO PERUCHE
A Unidos do Peruche, terceira a passar pelo sambódromo com tempo de 54 minutos, inspirou-se no filme de animação Kiriku e a Feiticeira para o desfile de 2015.
A Unidos do Peruche, terceira a passar pelo sambódromo com tempo de 54 minutos, inspirou-se no filme de animação Kiriku e a Feiticeira para o desfile de 2015.
A lenda africana conta a história de um bebê superdotado que já nasce sabendo falar, andar e correr, e se incumbe de salvar a sua aldeia de Kabará, uma feiticeira má que deu fim a todos os guerreiros locais e ainda roubou todo o ouro das mulheres.
CAMISA VERDE E BRANCO
Já a Camisa Verde e Branco falou sobre o mundo místico das previsões. Com o enredo "Eu acredito em previsões. E você?", a escola fez uma viagem no tempo para mostrar como os conhecimentos da civilização do antigo Egito serviram de base para as religiões e para a filosofia.
Dos búzios à cartomancia, a escola tratou dos os mistérios “do que está por vir”. A agremiação, que foi a última a desfilar sob a chuva, precisou de 58 minutos para passar pela avenida.
Já a Camisa Verde e Branco falou sobre o mundo místico das previsões. Com o enredo "Eu acredito em previsões. E você?", a escola fez uma viagem no tempo para mostrar como os conhecimentos da civilização do antigo Egito serviram de base para as religiões e para a filosofia.
Dos búzios à cartomancia, a escola tratou dos os mistérios “do que está por vir”. A agremiação, que foi a última a desfilar sob a chuva, precisou de 58 minutos para passar pela avenida.
IMPERADOR DO IPIRANGA
A Imperador do Ipiranga foi a primeira escola a passar pelo Anhembi com tempo firme. A escola fez uma homenagem ao povo nordestino. Com o enredo "Oxente! Cabra da Peste.A Imperador chegou para coroar a nação do Nordeste", a agremiação evocou a fé desse povo, com uma referência ao Padre Cícero.
O cangaço e o carnaval também foram lembrados. O último carro foi decorado com sombrinhas de frevo e com um frango, lembrando o tradicional bloco de rua pernambucano Galo da Madrugada.
A Imperador do Ipiranga foi a primeira escola a passar pelo Anhembi com tempo firme. A escola fez uma homenagem ao povo nordestino. Com o enredo "Oxente! Cabra da Peste.A Imperador chegou para coroar a nação do Nordeste", a agremiação evocou a fé desse povo, com uma referência ao Padre Cícero.
O cangaço e o carnaval também foram lembrados. O último carro foi decorado com sombrinhas de frevo e com um frango, lembrando o tradicional bloco de rua pernambucano Galo da Madrugada.
MORRO DA CASA VERDE
A escola Morro da Casa Verde remeteu a elementos básicos dos desfiles de carnaval: as plumas e os paetês. As diferentes alas fizeram referência aos bailes de máscaras. Uma ala foi toda dedicada a Veneza, onde elas são uma antiga tradição.
Os atuais desfiles também não passam despercebidos. Um carro reproduziu o sambódromo do Anhembi, com ala das baianas, bateria e mestre-sala e porta-bandeiras. A agremiação concluiu seu desfile em 60 minutos, prazo máximo para passar pela avenida.
A escola Morro da Casa Verde remeteu a elementos básicos dos desfiles de carnaval: as plumas e os paetês. As diferentes alas fizeram referência aos bailes de máscaras. Uma ala foi toda dedicada a Veneza, onde elas são uma antiga tradição.
Os atuais desfiles também não passam despercebidos. Um carro reproduziu o sambódromo do Anhembi, com ala das baianas, bateria e mestre-sala e porta-bandeiras. A agremiação concluiu seu desfile em 60 minutos, prazo máximo para passar pela avenida.
LEANDRO DE ITAQUERA
A Leandro de Itaquera trouxe para o Anhembi uma homenagem a Nelson Mandela, principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. Impulsionada pela tradicional bateria, a agremiação trouxe a trajetória do líder africano, que chegou a ficar preso antes de se tornar presidente.
A Leandro de Itaquera trouxe para o Anhembi uma homenagem a Nelson Mandela, principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. Impulsionada pela tradicional bateria, a agremiação trouxe a trajetória do líder africano, que chegou a ficar preso antes de se tornar presidente.
A comissão de frente remeteu às tribos africanas. O carro abre-alas trouxe leões, animal que, além de representar o continente-berço da humanidade, é símbolo da escola da Zona Leste de São Paulo.
PÉROLA NEGRA
A Pérola Negra foi a última escola do Grupo de Acesso a desfilar. A agremiação da Vila Madalena homenageou a pérola e, para isso, lembrou como ela é formada nas ostras, sua coleta e, por fim, a utilização na manufatura de joias.
A Pérola Negra foi a última escola do Grupo de Acesso a desfilar. A agremiação da Vila Madalena homenageou a pérola e, para isso, lembrou como ela é formada nas ostras, sua coleta e, por fim, a utilização na manufatura de joias.
O uso da esfera pelas realezas das civilizações foi lembrado em um dos carros, que trazia também a imagem de um elefante. O brilho da pérola foi evidenciado nas fantasias da madrinha e da rainha da bateria. A agremiação, que enfrentou chuva na maior parte do desfile, atravessou a avenida em 58 minutos.Do G1 São Paulo
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