A delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército Popular (Farc-EP), que participam das negociações de paz com as forças do governo colombiano, disse que um acordo político nacional será uma garantia de paz.
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Na apresentação das dez propostas mínimas para a reconciliação nacional, as Farc destacaram as derivações da oitava proposta: "definição de mecanismos e instrumentos de justiça para garantir os direitos das vítimas do conflito ".De acordo com um comunicado divulgado, a proposta afirma que os critérios, os casos, os mecanismos e instrumentos de justiça a fim de garantir os direitos das vítimas do conflito, devem ser definidos por comum acordo entre as partes.
O conteúdo da oitava proposta lembra o carácter de principal imputável que possui o Estado no confronto colombiano e o estatuto de organização político-militar da guerrilha, o que deve abrir o caminho para o amplo reconhecimento das infrações políticas e do direito à rebelião.
Com esta abordagem, as Farc-EP apresentaram nove subitens, incluindo os seus pontos de vista sobre a questão de justiça, rejeitando a possibilidade de que o Estado possa agir como juiz e júri de conflitos.
O texto, que dá início ao ciclo 33 das conversações, faz referência aos subitens 8.1 e 8.2, relativos à definição da justiça como crítica da ordem social existente, concebida como um processo em construção permanente para superar as desigualdades sociais.
Além disso, o documento aponta a necessidade de existir um acordo político nacional para se obter uma justiça real que seja fiadora da paz estável e duradoura.
Fonte: Prensa Latina
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