Assim como lideranças do PMDB defendem que o partido tenha candidato à presidência em 2018, e o PT já fala na candidatura do ex-presidente Lula, o DEM também busca essa alternativa; o líder do partido no Senado, Ronaldo Caiado, tem procurado e conversado com dirigentes da sigla para ser o candidato, segundo o jornalista Ilimar Franco, na coluna Panorama Político, do O Globo; desejo seria enfrentar o ex-presidente Lula, 30 anos depois.
Goiás247 – De alguma forma as conversações e especulações sobre candidatos a presidente em 2018 já estão a pleno vapor. E isso faz parte do processo político que analisa o presente projetando o futuro. No PMDB há aqueles que defendem que está na hora de o partido ter candidato próprio, inclusive com citação de nomes, casos do prefeito, do Rio de janeiro Eduardo Paes, e até mesmo o do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Lideranças do PT também apostam e apontam que o ex-presidente Lula vai disputar o lugar hoje ocupado por Dilma Rousseff.
Mas é no DEM, segundo o jornalista Ilimar Franco, na coluna Panorama Político, do O Globo, que o processo aparenta querer avançar com maior rapidez. O líder do partido no Senado Federal, Ronaldo Caiado, já está procurando lideranças da sigla para ser o candidato em 2018.
Pressa? Não. Mas quem simpatiza com essa articulação defende que só quem não tem pressa ou pode apresentar candidatura na última hora é quem está no poder, no governo. Claro que essa tese encontra discordâncias, como seria o caso do prefeito de Salvador, ACM Neto, que acha cedo para tratar do assunto. Além do mais, o prefeito está de olho e tem como prioridade a disputa pela reeleição e não quer antecipar o processo temendo perder aliados.
Na análise do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) – e que teria a simpatia de Onyx Lorenzoni (RS), Rodrigo Maia (RJ), José Carlos Aleluia (BA) e Efraim Morais (PB), até mesmo o cenário internacional serve como leitura. É o caso da derrota da polarização entre a conservadora Nova Democracia e os socialistas do Pasok. E a Grécia é inspiração por conta da crise econômica que teria favorecido a uma saída populista seja à esquerda ou à direita.
O desempenho de Marina Silva em 2010 e 2014 também, segundo essas análises, revelaria que um alto percentual do eleitorado brasileiro quer romper com a disputa exclusiva entre PT e PSDB.
Portanto, imagina-se que o suposto aprofundamento da crise econômica e política brasileira facilitaria a construção de uma alternativa política. No entanto, há quem desacredite nessa tese pela dificuldade imensa que seria defender uma candidatura conservadora do senador Caiado no Nordeste, por exemplo.
Ronaldo Caiado foi candidato a presidente em 1989, quando Lula disputou pela primeira vez, sendo derrotado por Fernando Collor no segundo turno. 30 anos depois Caiado e Lula podem se reencontrar na corrida presidencial.BRASIL 247
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