O
tradicional município de Irati tem cerca de 60 mil habitantes e fica a
156 km de Curitiba, na região Sul; Ponta Grossa, na região dos Campos
Gerais, está a 110 km da capital e tem 340 mil habitantes.
O
município de Irati, região Sul, parou nesta segunda-feira (23) contra o
governador Beto Richa (PSDB). O motivo é o mesmo que também paralisa o
resto do estado: o desastre administrativo, calote nos salários de
servidores, fechamento de escolas e universidades, tentativa de aprovar
na Assembleia o pacote de maldades, inclusive o confisco de R$ 8 bilhões
da poupança previdenciária dos funcionários públicos do Paraná.
Os iratienses se mobilizaram contra o fechamento da Unicentro, pois
há um campus na cidade. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, servidores
da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) também teve “enterro” de
34 deputados governistas — a Bancada do Camburão — e do governador do
PSDB. Os intensos protestos iniciaram no último dia 9 de fevereiro, com o
início da greve dos educadores de 2,1 mil escolas da rede pública, mas,
aos poucos, foi ganhando corpo com adesão de outras categorias do
serviço público estadual. Nesta quarta-feira, dia 25, haverá uma “megamanifestação” capitaneada
pela APP-Sindicato. Fala-se em 50 mil pessoas marchando da Praça Santos
Andrade (UFPR), Centro, rumo ao Palácio Iguaçu. Também se cogita no fim
do movimento paredista, mesmo que o governo tucano mantenha a
Paranaprevidência na linha de tiro.