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Presidente do Olodum denuncia caso de racismo pela produção do Planeta Band





Presidente do Olodum denuncia caso de racismo pela produção do Planeta Band
Foto: Divulgação

O presidente do Olodum João Jorge Rodrigues publicou em sua página oficial do Facebook, neste domingo (15), uma denúncia de racismo sofrida por um homem no camarote Planeta Band na última sexta-feira (13). De acordo com o relato da pessoa identificada como Leandro Oliveira, que se apresentou no texto como advogado e compositor, ele teria sido impedido de entrar no camarote mesmo vestido com a camisa da estrutura.

 Ainda segundo o relator, outras pessoas de pele branca não contaram com os mesmos empecilhos para acessar o espaço VIP.

 Os seguranças teriam exigido o ingresso a Leandro e ainda perguntado, depois de negativas, “Você conseguiu com quem essa camisa nego? Essa camisa é só para convidado”. Ainda segundo o depoente, ele chegou a ser cercado pelos seguranças e passou por momento considerado por ele “vexatório e constrangedor”. “Fiquei quase 50 minutos para conseguir entrar em quanto (sic) centenas de pessoas, não negras passavam sem qualquer apresentação de ingresso.

 Quando eu me apresentei como advogado e mostrei o ingresso a (sic) equipe de produção tentou ocultar o crime racismo pedido para as outras pessoas apresentarem o ingresso. Porém já era tarde demais, pois foi tudo filmado por uma colega que estava no local e presenciou o ocorrido”, escreveu o relator, que disse ter chegado a registrar boletim de ocorrência quanto ao caso.

 Situações do tipo podem ser denunciadas à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). Confira abaixo o depoimento na íntegra:



RACISMO NO CAMAROTE PLANETA BAND
Sou Leandro Oliveira, Advogado , Compositor de grandes artistas, no cenário Baiano. Como : Olodum, Margrethe Menezes, Harmonia do Samba Araketu e outros.
No dia 13 de fevereiro de 2015 fui vitima de racismo pela produção e segurança do camarote Planeta Band.
Ao tentar entrar no camarote Planeta Band fui impedido pelos produtores e segurança do mesmo.
Vale salientar que estava vestido com a camisa Vermelha do camarote HC Band, quando meio a outras pessoas, frisa-se não negras, foi cobrado apenas de mim a apresentação do ingresso pelo senhor que se identificou como chefe de produção de prenome Marcos.
De forma ríspida perguntou : cadê seu ingresso?
Disse a ele que não tinha entendido, e ele novamente de forma ríspida perguntou: cadê se ingresso?
Disse a ele que ele estava sendo discriminatório que meio a tanta gente ele esta exigindo apenas de mim o ingresso para poder entrar no estabelecimento.
Ele então disse que eu só iria passar se apresentasse o ingresso.
Quando eu disse que não iria me sujeitar a tal abordagem discriminatória o mesmo então disse : Você conseguiu com quem essa camisa nego?, Essa camisa é só para convidado.
Percebi que estava sendo vitima de racismo comecei a discutir com ele quando o mesmo me empurrou.
Logo em seguida fui cercado pelos seguranças passando por momento vexatório e constrangedor.
Fiquei quase 50 minutos para conseguir entrar em quanto centenas de pessoas, não negras passavam sem qualquer apresentação de ingresso .
Quando eu me apresentei como advogado e mostrei o ingresso a equipe de produção tentou ocultar o crime racismo pedido para as outras pessoas apresentarem o ingresso.
Porem já era tarde de mais, pois foi tudo filmado por uma colega que estava no local e presenciou o ocorrido.
Ainda depois de estar dentro do camarote fui obrigado a entregar a camisa do camarote HC vermelha , em troca eles me deram uma camisa de um camarote inferior que era da camisa verde .
Logo após do episodio passei muito mau, com o ocorrido e dei entrada na emergência da Vitalmed com a pressão arterial alterada.
Assim indignado por ter sofrido racismo em pleno carnaval de salvador peço aos amigos, amigas e pessoas que abominem esse sentimento asqueroso que divulguem o ocorrido.
Já Registrei boletim de ocorrência , e já relatei o fato ao CDCN, registrei o fato também frente ao Observatório racial, e a comissão de ética e direitos humanos da OAB -BA.
Conto com a ajuda de todos para divulgar o ocorrido.
Grato Leandro Oliveira

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