O alerta vem da Associação Nacional de AVC (acidentes vasculares cerebrais): cerca de 85% da população portuguesa corre risco de sofrer este derrame, devido à vida sedentária, à má alimentação e ao tabaco. Há mais números preocupantes: em média, seis portugueses têm um AVC por hora e destes há dois a três que morrem.
Em comunicado, a Associação Nacional pede às entidades governamentais medidas urgentes para "se implementar um novo modelo de intervenção ao nível de reabilitação das vítimas", a propósito do Dia Nacional do Doente com AVC que se celebra esta terça-feira (31).
Actualmente, "o número de sessões comparticipadas pelo ministério da Saúde é inegavelmente insuficiente e em grande parte de discutível qualidade", aponta a entidade. Neste momento, só os centros de reabilitação de Alcoitão e do Norte estão habilitados a acompanhar estes pacientes.
O AVC surge de forma repentina, quando uma parte do cérebro deixa de ser irrigada por sangue, que transporta os nutrientes necessários para as células cerebrais funcionarem.
Os sintomas habituais são dormência ou paralisia de uma parte do corpo (braço ou perna), fala arrastada, visão turva e intensa dor de cabeça.
A associação sugere que, em caso de dúvida, analise se a pessoa em causa tem a boca ou olho descaídos, se consegue sorrir, levantar os braços e falar com clareza. Revista Sábado
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