Manifestação ocorre na manhã desta terça-feira (15).
Movimento seguiu do Campo Grande até a Praça Castro Alves.
Um protesto conjunto de professores da rede municipal de Salvador e estadual da Bahia deixa o trânsito lento na região da Praça Castro Alves, no centro da capital, na manhã desta terça-feira (15). A categoria estadual parou as atividades nesta terça e deve retomar os trabalhos na sexta-feira (18). Já os trabalhadores da rede municipal estão em greve desde o dia 2 de março. A caminhada, que saiu do Campo Grande, chegou à Praça Castro Alves por volta das 11h.
A principal reivindicação dos professores municipais é a reserva de tempo para atividades extra classe na jornada de trabalho. Os professores reivindicam que um terço da jornada integral do professor, que pode ser de 20h ou 40h semanais, seja reservado para trabalhos extra classe. A greve, que já dura 13 dias, foi considera ilegal pela Justiça na quarta-feira (9).
Já os trabalhadores de educação do estado, incluindo os professores, participam nesta terça-feira (15), quarta (16) e quinta (17), da paralisação nacional da categoria, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a mobilização ganha apoio de 90% da categoria, nas escolas da rede estadual. Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, a categoria reivindica, nacionalmente, o pagamento do piso salarial, a implantação de 1/3 da jornada para atividades complementares, além de ser contrário à terceirização do trabalho.
Em apoio ao movimento, a vice-presidente do CTB, Rosa de Souza, defendeu "que a educação é fundamental para a transformação social" e disse que protesto busca a valorização dos professores.
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