Marfinenses votam pela primeira vez após o sangrento pleito de 2010.
Atual presidente Alassane Ouattara aspira à reeleição.
Eleitor mostra seu voto em colégio eleitoral de Zahibohio, oeste da Costa do Marfim, neste domingo (25) (Foto: Reuters/Thierry Gouegnon)
Os marfinenses vão neste domingo (25) às urnas em paz, no primeiro turno das primeiras eleições presidenciais desde o sangrento pleito de 2010, no qual confrontos entre seguidores dos dois candidatos deixaram 3 mil mortos.
A jornada se desenvolve até o momento sem incidentes, tanto na capital econômica, Abidjan, como no resto do país. Boa parte dos colégios eleitorais abriu com um grande atraso, devido a problemas de organização, e a afluência dos eleitores às urnas foi pouca até o momento.
"Espero que a Comissão Eleitoral Independente nos permita recuperar as horas de atraso", declarou à Agência Efe o presidente de um colégio eleitoral em Abidjan, que pediu que seja ampliado o horário de votação.
Segundo os planos iniciais, os colégios eleitorais deveriam fechar às 17h local (15h, em Brasília). O atual presidente Alassane Ouattara, que aspira à reeleição, conta a seu favor com bons números econômicos que o país registrou durante seu mandato e é o principal favorito.
Ouattara espera conseguir a vitória no primeiro turno, para evitar que a oposição, que se apresenta dividida ao pleito de hoje, se una para arrebatar o cargo em um segundo turno.
As eleições de hoje devem garantir a situação de estabilidade vivida pela Costa do Marfim depois da violência que seguiu ao anterior pleito, quando Ouattara venceu no segundo turno o então presidente, Laurent Gbagbo.
Uma missão da Comunidade Econômica de Estados de África Ocidental (Cedeao) liderada pelo ex-presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, está desdobrada em Costa do Marfim para acompanhar o desenvolvimento das votações.Da EFE
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