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Rodoviários farão mais paralisações. "O judiciário tem dois lados"






A cidade de Salvador amanheceu sem ônibus. Das 4h às 8h da manhã desta segunda-feira (23), milhares de soteropolitanos enfrentaram longas filas nas estações e pontos lotados, resultado de um protesto feito pela categoria. Desta vez, nada de reivindicação por reajuste salarial, tampouco benefícios trabalhistas. A manifestação da categoria foi para chamar a atenção da prorrogação da prisão do motorista Jocival Pinto, suspeito de atropelar três pessoas em janeiro deste ano. "O presidente do sindicato conversou com um promotor do Ministério Público que nos deu a perspectiva de que, caso Kátia Vargas fosse solta nosso colega também seria", relatou o coordenador de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. Em conversa com o site Bocão News, Mota explicou que a família do rodoviário constituiu um advogado próprio, "apesar do sindicato ter disponibilizado um e estar dando todo apoio ao caso", afirmou.
Segundo Mota, "Jocival é 'ficha limpa', tem residência fixa, família, nunca teve problemas no trabalho e poderia aguardar o julgamento em liberdade. O tratamento dado à médica foi diferenciado ao que foi dado ao profissional do volante. Isso é porque é um motorista? Não tem dinheiro e é pobre? O judiciário tem dois lados", critica.
Quando questionado o por quê do sindicato não ter emitido nota sobre a paralisação afim de se evitar transtornos aos usuários, Mota reconheceu que houve uma falha no envio do release e garante que os próximos serão comunicados. O sindicato pretende realizar novas manifestações, ainda sem data programada e "caso não surtam efeito iremos criar mais estratégias até que tenhamos uma resposta. Mas,uma greve está descartada", afirmou.
O caso
O motorista suspeito de atropelar três pessoas vai a júri popular. A data ainda não foi definida e o suspeito vai permanecer preso até o dia da sessão. O atropelamento aconteceu em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, após colisão entre o carro do médico Raymundo Pereira da Silva Filho e um ônibus. Ele, a esposa grávida de 7 meses e a irmã estavam fora do veículo quando foram atingidos pelo ônibus conduzido pelo motorista, segundo afirmou o médico na ocasião.

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