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Clésio Andrade é procurado pela polícia em desvio de dinheiro do Sest/Senat






Jornal GGN - A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta manhã (19) um esquema de desvio de recursos da União ao Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), em Brasília e em Minas Gerais. Entre os suspeitos, a polícia procura o ex-senador Clésio Andrade, que foi vice do então governador de Minas, Aécio Neves, entre 2003 e 2006.
Clésio Andrade também foi presidente da Confederação Nacional de Transporte (CNT). Um mandado de busca e apreensão foi enviado à sua casa, em Belo Horizonte, e outro de condução coercitiva, obrigando-o a prestar depoimento. Até o fim desta manhã, o empresário não foi encontrado.

A investigação da Polícia Civil apresenta que o prejuízo confirmado pelo esquema passa dos R$ 20 milhões. O repasse teria ocorrido entre 2011 e 2012 de um montante enviado pela União para cursos profissionalizantes e contratação de prestadores de serviços do Sest e Senat. Ainda segundo a investigação, os diretores receberam gratificações salariais milionárias, e falsificavam documentos para justificar os valores superfaturados à Controladoria Geral da União (CGU).
"Existe uma clara divisão de tarefas e, ao que tudo indica, comandada por um ex-senador da República", afirmou o chefe adjunto da Deco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado), Luiz Fernando Costa de Araújo, em coletiva de imprensa, referindo-se a Clésio Andrade.
A ação, considerada pela polícia como uma megaoperação, mobilizou 180 policiais civis e contou com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e da Controladora-Geral da União (CGU). Os policiais ainda explicaram que a suspeita de participação do ex-parlamentar ocorreu quando analisaram os documentos enviado por Clésio Andrade que justificavam as gratificações.
O inquérito da polícia aponta remuneração anual acima de R$ 300 mil a 23 funcionários do Sest/Senat, durante o ano de 2012, além do pagamento de quantias milionárias a trabalhadores autônomos que eram parentes ou sócios de dirigentes e funcionários das entidades. 
Somente hoje (19), quatro pessoas já foram presas na operação denominada São Cristóvão: a diretora-executiva do Sest/Senat entre 1995 e 2013, Maria Pantoja; a coordenadora de contabilidade, Jardel Soares, a coordenadora de administração, Nilmara Chaves, e a assessora especial da editoria-executiva Anamary Rocha.
Em julho deste ano, Clésio Andrade renunciou ao cargo de senador pelo PMDB, alegando problemas de saúde.
O ex-parlamentar é denunciado, ainda, por outra ação penal. Réu no mensalão tucano, acusado de peculato e lavagem de dinheiro por ocultar recursos recebidos de Marcos Valério, durante a campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas, em 1998. No período, Clésio Andrade era candidato a vice de Azeredo.
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