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Greve de motoristas afeta vida de mais de 3 mil alunos em Alagoinhas


Motoristas afirmam que estão sem receber salários por atraso nos salários.
Secretário de governo diz que problema será resolvido até 25 de outubro.





Estudantes fizeram protesto contra situação em frente à prefeitura (Foto: Reprodução / TV Subaé)Estudantes fizeram protesto contra situação emfrente à prefeitura (Foto: Reprodução / TV Subaé)







Cerca de 3.500 estudantes de escolas públicas de Alagoinhas, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, estão tendo dificuldade de ir à escola por causa da greve dos motoristas do transporte escolar. Eles estão parados há dez dias porque estão com os salários atrasados.
São 70 ônibus, micro-ônibus e vans que fazem o transporte escolar da zona rural para a cidade. Todos estão parados. Os motoristas prestam serviço para a prefeitura e alegam que estão com os salários atrasados há dois meses. “É uma situação crítica, porque a gente tem família, a gente tem os nossos compromissos e a gente não tem mais como arcar. A gente já chegou no limite”, afirma o motorista Marcelo Silva.
Com a falta de ônibus, a dona de casa Maria Helena conta que está caminhando longa distância com a filha com deficiência. “As crianças não podem ficar sem ir para o colégio, porque eles entram em crise. A salinha dela só tem criança especial”, relata.
Em outros casos, as família têm custeado o transporte do próprio bolso. O valor das viagens para quem sai da zona rural, por exemplo, varia de R$ 2 a R$ 7. “Eu estou perdendo aulas, porque eu não venho todo dia pagando porque é puxado. Aí, venho dois dias na semana, três”, conta uma estudante afetada pela greve.
Na segunda-feira (17), cerca de 150 alunos resolveram fazer uma manifestação. Com faixas, cartazes e apitos, eles pediram solução para o problema em frente à prefeitura do município. A estudante Amanda Ramos diz que a greve está dificultando a vida dos alunos que pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Aulões nos sábados, a gente não pode vir porque não tem condição de pagar até R$ 5 de passagem para vir e R$ 5 para voltar”, diz.
Segundo os motoristas, a dívida total gira em torno de R$ 1,6 milhão. João Rabelo, secretário de governo, conta que o atraso no pagamento para a empresa de transportes aconteceu porque o município demorou para receber a verba do governo federal, mas que o problema já está sendo resolvido. “Houve um atraso. Na verdade, a gente está pagando agosto. Aí, ficamos com atraso de seis dias para setembro e devemos pagar até o dia 25”.
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