O Brasil enviou a sua primeira delegação aos Jogos Olímpicos em 1920, na Antuérpia. Desde então, o país esteve presente em 22 Olimpíadas, ausentando-se apenas de uma edição: Amsterdã 1928. São mais de 1.700 atletas que podem dizer orgulhosamente que representaram a sua nação no maior evento multiesportivo do planeta.
Porém, mesmo com uma quantidade considerável de brasileiros tendo participado dos Jogos, é possível elaborar uma lista de grandes nomes do esporte nacional que nunca tiveram a chance de disputar as Olimpíadas. A seguir, você confere cinco dessas figuras:
PELÉ
Edson Arantes do Nascimento, Pelé (Foto: Reprodução SporTV)
O “Rei do futebol” ganhou tudo em sua carreira, exceto a medalha olímpica. Vontade nunca faltou ao camisa 10, mas uma regra do Comitê Olímpico Internacional (COI) proibia a participação de atletas profissionais nos Jogos. Quando perguntado sobre o assunto, Pelé brinca: “Sabe por que não temos um ouro olímpico? Porque eu nunca joguei.”
MARIA ESTHER BUENO
Maria Esther Bueno recebe homenagem no Rio Open (Foto: Reprodução SporTV)
O maior nome da história do tênis brasileiro tem 19 títulos de Grand Slam, mas nunca teve a chance de disputar os Jogos porque a modalidade foi excluída do programa olímpico após Los Angeles 1924 e só voltou a ser realizada em Seul 1988. Em compensação, Maria Esther teve a chance de ser medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos de 1963, em São Paulo.
POPÓ
Popó (Foto: Osmar Rios/GloboEsporte.com)
Tetracampeão mundial de boxe, o baiano já dava sinais desde jovem que seria um grande lutador. Como pugilista amador, Acelino Freitas foi medalhista de prata nos Jogos Pan-americanos Mar del Plata 1995. Portanto, no ano seguinte, seria um dos candidatos a medalha nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Porém, ainda em 1995, Popó fez a opção por se profissionalizar, inviabilizando sua participação nas Olimpíadas.
FERNANDA KELLER
euatleta Fernanda Keller (Foto: Mundotri)
Maior nome do triatlo nacional e uma das pioneiras no esporte, Fernanda Keller foi peça fundamental para a popularização da modalidade no país. Mas a especialidade da niteroiense nunca foi as provas tradicionais, que respeitam às distâncias olímpicas, e sim as competições de Ironman, na qual o atleta nada 3,8km, pedala 180km e corre 42km.
NORMINHA
Norminha aparece entre o ex-técnico Ary Vidal e Oscar Schmidt (Foto: Alexandre Vidal / CBB)
Nascida em Buenos Aires, Norminha é considerada uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos. Veio para o país ainda adolescente e se naturalizou brasileira para poder defender a seleção. A armadora, de 1,68m de altura, comandou uma geração vitoriosa do basquete nacional. Ela conquistou três medalhas pan-americanas (prata em São Paulo 1963 e ouro em Winnipeg 1967 e Cali 1971), além de um bronze no Mundial de 1971. Para seu azar, o basquete feminino só foi incluído no programa olímpico a partir de Montreal 1976.
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