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Policial investigado na Lava Jato citou Anastasia em depoimento, diz jornal



Policial investigado na Lava Jato citou Anastasia em depoimento, diz jornal


'Folha de S.Paulo' afirmou que ex-governador de MG teria recebido propina.
Em nota, tucano negou conhecer o suspeito ou o doleiro Alberto Youssef.





Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) publicou mensagens no Twitter sobre possível citação em depoimento na Lava Jato (Foto: Reprodução/Twitter)Eduardo Cunha (PMDB-RJ) publicou mensagens no Twitter comentando a possível citação de seu nome em depoimento da Operação Lava Jato (Foto: Reprodução/Twitter)
Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, o líder da bancada do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), foi mencionado em depoimento da Operação Lava Jato como suposto beneficiário do esquema de corrupção que atuava na Petrobras, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (7) pelo jornal "Folha de S.Paulo". Cunha nega a acusação.
A reportagem também afirma que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve solicitar aoSupremo Tribunal Federal (STF), na primeira semana de fevereiro, abertura de inquérito para investigar a suposta participação do deputado do PMDB com a organização criminosa comandada pelo doleiro Alberto Youssef.
De acordo com a publicação, o peemedebista teria recebido suborno por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como "Careca", acusado de trabalhar para Youssef. O próprio "Careca", informa o jornal, teria revelado à Polícia Federal (PF) que entregou dinheiro na casa do líder do PMDB, no Rio de Janeiro.


Jayme Alves de Oliveira Filho chegou a ser preso em outubro, na mais recente fase da Operação Lava Jato, porém, foi libertado no momento em que expirou o prazo de sua prisão temporária. Na ocasião, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, determinou que "Careca" fosse afastado temporariamente de suas atribuições na PF.
G1 tentou falar com Eduardo Cunha, mas até a última atualização desta reportagem não havia conseguido localizá-lo. Nesta quarta, ele está em viagem à Região Norte, em campanha pela presidência da Câmara.
Deputado nega
Por meio de sua conta pessoal no microblogTwitter, Eduardo Cunha negou envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina operado por Youssef. Ele atribuiu a denúncia a uma supos6a tentativa política de atacar sua candidatura à presidência da Câmara.
Cunha já obteve o apoio formal de PSC, DEM e PRB à candidatura e tenta obter os votos de deputados de PR, PSD e PP.  Eduardo Cunha disputará a presidência da Câmara contra os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG), os outros dois que lançaram candidatura.
"Se a pólvora da bomba deles [adversários na disputa pela presidência da Câmara] é dessa qualidade, será tiro de festim na água. E lamentável que oponentes meus usem desse expediente baixo tentando me desqualificar. Absurdo também que a matéria contenha acusação inexistente, quando, no citado depoimento, de nada fui acusado", escreveu o deputado do PMDB na rede social.
Também por meio do Twitter, Eduardo Cunha disse que tomou conhecimento da citação de seu nome em depoimento da Lava Jato, mas, segundo ele, o policial federal suspeito de envolvimento com o esquema de corrupção não o acusa de nada.
Segundo Cunha, "Careca" relatou à PF que entregou dinheiro em um condomínio da Zona Oeste do Rio supondo se tratar da residência de Cunha. O peemedebista, entretanto, afirma que o endereço mencionado por Oliveira Filho não corresponde ao local onde ele mora.


Eduardo Cunha
Ao depor à Polícia Federal, "Careca" também citou que o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também recebeu propina de Alberto Youssef, afirmou nesta quarta-feira (7) a "Folha de S.Paulo". Cunha nega a acusação.
De acordo com a reportagem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF), na primeira semana de fevereiro, abertura de inquérito para investigar a suposta participação do deputado do PMDB com a organização criminosa do doleiro paranaense.
Políticos citados
Em dezembro, reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso em março pela Operação Lava Jato, revelou em seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) o nome de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Na ocasião, o nome de Anastasia e Eduardo Cunha não foram mencionados.
Segundo o jornal, entre os mencionados por Costa estão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades); o governador do Acre, Tião Viana (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP. Todos os políticos citados negam envolvimento com o esquema de corrupção.
Nos depoimentos que prestou aos procuradores da República entre agosto e setembro, informou "O Estado de S. Paulo", Paulo Roberto Costa relatou que parte dos políticos que integravam o esquema de corrupção recebiam repasses de propinas com frequência.
O ex-diretor da Petrobras, que está em prisão domiciliar no Rio de Janeiro, revelou ao MPF que as parcelas de suborno chegaram a superar R$ 1 milhão. O dinheiro, destaca a reportagem, teria sido usado em campanhas eleitorais.
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná em outubro, Costa também relatou que parte da propina cobrada de fornecedores da estatal foi usada na campanha eleitoral de 2010. Segundo ele, o dinheiro era direcionado a PT, PMDB e PP.
Veja a íntegra da nota oficial divulgada pelo senador eleito Antonio Anastasia:
NOTA À IMPRENSA
Tomado de forte indignação, reporto-me a notícia publicada hoje pela imprensa que se refere ao depoimento de um policial no âmbito da operação lava-jato, que alega ter entregue a mim dinheiro em 2010.
Em primeiro lugar, registro que não conheço este cidadão, nunca estive ou falei com ele. Da mesma forma não conheço, nunca estive ou falei com o doleiro Alberto Youssef. Em 2010, já como governador de Minas Gerais não tinha qualquer relação com a Petrobras, que não tinha obras no Estado, ademais do fato de eu ser governador de oposição ao governo federal.
Estranha-se assim o motivo da alegada entrega de recursos. Por outro lado, pelo que se vê do dito depoimento, também é muito estranho o alegado encontro de um Governador de Estado em uma casa que não é sua, com um desconhecido, para receber dinheiro.
Por fim, o mais importante, acresço que minha vida pública é bem conhecida dos mineiros. Meu único patrimônio é o moral, não tendo amealhado bens no exercício dos diversos cargos públicos. Sempre tive exemplar comportamento, reconhecido por todos. Uma acusação falsa e absurda como esta  me leva a completa indignação e mesmo revolta. Não sei o motivo de tal inverdade no âmbito desta operação, mas sem dúvida misturar falsidades com fatos verdadeiros possa ser uma estratégia dos culpados.
Diante deste depoimento, que tive conhecimento ontem, pelo jornal, já constitui advogado com o propósito de solicitar o completo esclarecimento do episódio, por todos os meios possíveis, inclusive acareação com o acusador, verificação de qual seria a tal casa, a data deste alegado encontro, o meio de locomocao utilizado e todos os demais elementos para demonstrar, de forma cabal , a inverdade do depoimento.
Antonio Augusto Anastasia, senador eleito pelo PSDB-MG
Fonte: G1
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